RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Tudo bem que Gabriel Taliari, do Juventude, é o artilheiro do Brasileiro depois da primeira rodada, com dois gols. Mas quem deu aula para outros centroavantes que foram vilões neste início de campeonato foi Vegetti, do Vasco.

O argentino mais uma vez começou exibindo o que tem de melhor —a letalidade na área, sobretudo quando a bola vem pelo alto.

Um gol, uma assistência de cabeça e um lance que gerou a defesa mais espetacular do campeonato até agora.

O português Nuno Moreira, autor do gol de empate em São Januário, até sacramentou: “Vegetti é o melhor cabeceador que já vi”.

O Vasco venceu por causa de Vegetti —como tem sido desde que ele chegou, em campanhas que tiveram sufoco e triunfos a duras penas.

Outros times empataram porque jogadores da mesma função falharam na hora H.

Calleri isolou um pênalti no 0 a 0 do São Paulo contra o Sport. O resultado trouxe mais cobranças ao técnico Zubeldía, inclusive.

Juninho acertou a trave de cara com o goleiro, freando o que seria a virada do Flamengo sobre o Internacional. O jogo acabou 1 a 1, depois que Filipe Luís corrigiu o posicionamento do Flamengo, diante do organizado adversário comandado por Roger Machado.

E Flaco López? A única chance que o Palmeiras teve diante do Botafogo, já nos instantes finais, foi defendida por John no 0 a 0 com o Botafogo. O atual campeão, inclusive, mostrou que renasceu com Renato Paiva, após jogar fora os meses iniciais de 2025 com os interinos.

As falhas dos atacantes afetaram diretamente os placares dos principais favoritos.

Em um Brasileirão que teve muito equilíbrio na largada, chances claríssimas fazem diferença. Mesmo que a liderança no momento seja pouca coisa para medir quem está mais forte ou não.

Mas nem só de gols perdidos foi a primeira rodada dos principais atacantes. Gabigol já começou balançando a rede para o Cruzeiro. E Hector Hernández —sim, ele mesmo— evitou a derrota dos reservas do Corinthians contra o Bahia.

A PRIMEIRA DEMISSÃO

O Fluminense já abriu os trabalhos do RH no Brasileiro. Mano Menezes foi demitido e nem viajou para a Colômbia, onde o tricolor estreia pela Sul-Americana, contra o Once Caldas.

O capítulo final, diante do Fortaleza, teve uma substituição com 13 minutos de jogo. Tirou Serna, pediu desculpas e admitiu que errou. Sem contar a falta de produtividade do Flu depois de 13 dias de treinamento.

Desta vez, a diretoria não esperou passar sufoco no Z4 (como no ano passado) para demitir treinador.

A PRIMEIRA EXPULSÃO

Foi sem querer. Mas Everton Ribeiro inaugurou a lista de expulsões do Brasileirão. Pisou no calcanhar de Talles Magno, do Corinthians, e levou o segundo amarelo. O Bahia se fechou, mas não sustentou o triunfo até o final, na Fonte Nova.

A DEFESA DA RODADA

Brazão fez um milagre contra o Vasco. Mas não foi suficiente para segurar o time de Vegetti.

A PRIMEIRA ALFINETADA DE ABEL

Abel Ferreira não estava de bom humor. Ouviu a torcida do Botafogo gritar “é campeão” e até alfinetou os próprios palmeirenses.