Da Redação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Jaime Junkes, professor aposentado de 68 anos condenado pelos atos de 8 de Janeiro, cumpra sua pena em prisão domiciliar. Junkes, que enfrenta um câncer de próstata, havia sido sentenciado a 14 anos de prisão em maio de 2024 por participação na invasão e depredação do Palácio do Planalto.

A decisão ocorreu após uma série de pedidos da defesa, que alegava o agravamento da saúde do condenado. Inicialmente, Moraes negou a mudança do regime, permitindo apenas saídas para tratamento médico. No entanto, após novos relatos médicos, reconsiderou a situação e concedeu a prisão domiciliar.

No mesmo dia, Débora dos Santos, outra condenada pelos atos, também obteve o benefício. Ela ficou conhecida por escrever “Perdeu, mané” em uma estátua do STF e tornou-se um dos símbolos da campanha por anistia promovida por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O tema segue em debate no Congresso, onde o chamado “Placar da Anistia” aponta 192 votos favoráveis à proposta. No sábado (29), o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) solicitou que a Procuradoria-Geral da República reavalie as prisões preventivas de outros envolvidos nos atos. Enquanto isso, a discussão sobre penas mais brandas segue dividindo parlamentares.