SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Com a demissão de Mano Menezes do Fluminense e a queda de Dorival Júnior na seleção brasileira, os técnicos que passaram pela seleção de 2006 em diante estão no mercado. Ramon Menezes é a exceção.
Dunga é um caso à parte: com duas passagens pela seleção brasileira – de 2006 a 2010 e depois entre 2014 e 2026 – o treinador não trabalha no futebol desde 2016, quando foi demitido após a eliminação na Copa América Centenário, em 2015, ainda na fase de grupos. Deixou a seleção em sexto nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, fora da zona de classificação.
Dunga prioriza estar perto da família e cuidar de outros projetos, como seu Instituto e a Seleção do Bem 8, que auxilia famílias no Rio Grande do Sul. O gaúcho não planeja voltar a treinar clubes brasileiros.
Sucessor da primeira passagem de Dunga, Mano Menezes é o mais novo integrante da lista de técnicos livres no mercado.
Demitido do Fluminense após a primeira rodada do Brasileirão, Mano esteve à frente da seleção entre 2010 e 2012, e agora volta à dança das cadeiras de técnicos no Brasil.
Felipão também não está empregado no momento, mas vive uma fase diferente na carreira. O treinador do penta em 2002 – e do 7 a 1, em 2014 – foi contratado pelo Athletico para dividir as funções de diretor técnico e treinador da equipe.
Abandonou a aposentadoria para comandar o Atlético-MG, entre 2023 e o início de 2024, seu último trabalho. No final do ano passado, Felipão foi sondado para assumir como coordenador técnico do Grêmio, mas as conversas não avançaram.
Tite é outro nome ex-seleção livre no mercado de treinadores. Comandante do Brasil nas Copas de 2018 e 2022, seu último trabalho foi a passagem pelo Flamengo, que durou 11 meses e 70 jogos.
Ramon Menezes é o único empregado da lista: após passagem curta pela seleção principal como interino, com a promessa de ‘guardar lugar’ para Ancelotti, voltou ao comando da seleção Sub-20.
Fernando Diniz se dividiu entre os cargos de treinador da seleção brasileira e do Fluminense em 2023, também como interino. Diniz comandou o Brasil em seis jogos e está sem clube desde janeiro, quando foi demitido do Cruzeiro com aproveitamento de apenas 35%.
Dorival é mais um com passagem sem sucesso pela seleção brasileira que volta ao mercado. Demitido na última sexta-feira (28), fez 16 jogos à frente do Brasil e caiu após a goleada sofrida para a Argentina, pelas Eliminatórias.