RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Pastora e criadora do Culto das Princesas e do Congresso de Santificação, Sarah Sheeva revelou que sente vergonha das roupas que usava antes de se tornar evangélica, há 28 anos. “Me vestia com roupas de prostituta. Uma prostituta era discreta perto de mim. Foi muito difícil largar tudo isso, largar esse mundo de pecado, mas, à medida que eu rompia com o meu passado, recebia um tipo de imunidade e me tornava mais forte.”
Filha mais velha de Pepeu Gomes e Baby do Brasil, Sarah defende o celibato antes do matrimônio e afirma estar há mais de 20 anos sem beijar ou ter relações sexuais. “O ato sexual une as pessoas espiritualmente, em um nível de pacto de sangue. Hoje, menos de 1% se casa virgem, e essa é a razão pela qual muitos casamentos acabam”, comenta.
Sarah continua sua explicação: “Se um homem ama a mulher dele, mas teve mais de 50 parceiras antes, e a esposa teve mais de 30 parceiros, várias alianças ali não foram quebradas, né? O povo não tem ideia do que é o mundo espiritual”, disse em entrevista ao podcast PodCrê.
Sarah, que ganhou fama nos anos 1990 como integrante do grupo SNZ, ao lado das irmãs Nãna Shara e Zabelê Gomes, contou que está em abstinência sexual há 24 anos. “O celibato não é o meu caso. Só seria se eu morresse assim. O celibato é um voto até a morte. Eu pratico abstinência enquanto não sou casada. Se eu casar, não farei mais abstinência. Estou entre 22 e 24 anos sem beijar e sem vida sexual.”
Mãe de Rannah Sheeva, nascida em 1991, Sarah afirmou que a abstinência sexual deveria ser vista como um padrão natural para quem não é casado. “Isso [abstinência sexual] não é nada. É o mínimo. As pessoas, ao ouvirem isso, acham que estou falando de algo muito elevado, mas é o que deveria ser normal para todo mundo que não é casado”, destacou Sarah Sheeva, que nasceu com o nome Riroca -palavra que, na língua tupi-guarani, significa “Casa do Amor”-, mas o trocou em 1987.
Recentemente, a cantora Baby do Brasil realizou um culto no qual pediu que pessoas que sofreram abusos sexuais perdoassem seus abusadores. O trecho do vídeo viralizou e gerou muitas críticas.