SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com o título “É verdade esse bilhete?”, o Metrô de São Paulo iniciou uma campanha de engajamento nas suas redes sociais na sexta-feira (21) anunciando a venda dos bilhetes magnéticos do tipo Edmonson, que eram utilizados antes de serem substituídos pelas passagens em QR Code.
No texto, a companhia informou que os bilhetes serão vendidos em algumas estações, mas não especificou em quais.
“Você poderá usá-lo para embarcar ou guardar, se preferir. E, pra quem curte esse icônico bilhete, teremos em breve vários produtos com a carinha do metrô disponíveis para compra. Fiquem ligados que novidades estão embarcando por aqui!”, finalizou o comunicado.
Segundo a companhia, não houve produção de novos bilhetes. Na verdade, as vendas são do estoque que manteve após serem substituídos pelo QR Code, sigla para “Quick Response Code” (Código de Resposta Rápida), em 2021. Com o início da nova tecnologia, a prioridade passou a ser a venda em QR Code, para acostumar os usuários. A comercialização dos magnéticos, porém, não foi descontinuada, apenas diminuída. A empresa diz que eles ainda representam cerca de 4% do total de bilhetes vendidos em um ano.
A campanha surtiu efeito imediato e muitos usuários comentaram a postagem nas redes sociais, alguns comemorando a possibilidade de adquirir o bilhete magnético, relembrando o passado e pedindo o múltiplo de 10, que deixou de ser comercializado. Já outros pediram para baixar o preço da passagem e criticaram o modelo em QR Code, afirmando que muitos dão problema e não passam nas catracas.
Na ocasião da implantação do QR Code, a tecnologia foi apresentada como um passo inovador para o transporte coletivo, porque, além de facilitar para o usuário, que pode utilizar o código diretamente no celular, também diminui os custos do Metrô com logística, distribuição e armazenamento dos bilhetes.
“O bilhete Edmonson (bilhete magnético) tem um custo elevado, que envolve sua confecção, manuseio e transporte, bem como a manutenção da infraestrutura de leitura, com aparelhos mecânicos nos bloqueios (catracas) que demandam mais intervenções de manutenção”, diz a companhia, em nota à Folha.
Outra facilidade do QR Code, segundo o Metrô, é que ele pode ser usado tanto nas linhas do metrô quanto nas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Por serem impressos, eles devem ser usados em no máximo dois dias após a compra. Após esse prazo a impressão começa a desaparecer, dificultando a leitura pela catraca.
Seu custo é de R$ 5,20 e é válido para uma viagem.
Como comprar o bilhete QR Code
– Bilheterias
– Máquinas de autoatendimento
– Aplicativo TOP (Android e iOS)
– WhatsApp (11-3888.2200)
– Google Wallet
– Estabelecimentos comerciais credenciados