SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O austríaco Mario Mosböck não deslanchou com a bola nos pés e largou o futebol aos 21 anos, mas virou profissional de pôquer e vem faturando alto no esporte da mente.

Mosböck desistiu precocemente da carreira como meio-campista em 2018. O ex-jogador da safra de 1996 até foi campeão da 2ª divisão da Áustria com o Polten, na temporadas 2015/16, mas não teve espaço por onde passou e optou por seguir outro caminho.

Ele se profissionalizou no pôquer após pendurar as chuteiras. Mosböck mostrou rapidamente um desempenho melhor com as cartas do que com a bola, foi evoluindo e começou a disputar campeonatos internacionais.

Aos 28, austríaco vem empilhando troféus e faturou R$ 10,6 milhões ao ser campeão no início de março. Ele levou para a casa a quantia de US$ 1.836.570 —muito mais do que fez na carreira como jogador— ao conquistar pela terceira vez o título da Triton, em Jeju, na Coreia do Sul. Ele derrotou o norte-americano Bryn Kenney na final do evento #8 $50K NLH do Triton Super High Roller Series.

Mosböck largou o futebol, mas “voltou” a ser atleta recentemente com o reconhecimento do pôquer como esporte da mente. A modalidade recebeu a chancela da IMSA (Associação Internacional de Esportes Mentais) no final do ano passado e se igualou ao xadrez e aos e-Sports. Ele também é embaixador da CoinPoker, plataforma online da modalidade com criptomoedas.

“É uma conquista incrível, que me enche de orgulho. Fui muito feliz no futebol, mas o pôquer é o que me move diariamente. Não é fácil você recalcular a rota dessa forma, sair de uma carreira que estava sendo construída desde a infância para apostar em uma modalidade completamente diferente, mas, felizmente, as coisas estão funcionando bem. A emoção de competir no futebol é algo que consigo sentir jogando pôquer também”, disse Mario Mosböck.