SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O verão na cidade de São Paulo deve terminar como o mais quente, ao menos desde 1991. Também choveu menos que a média na capital paulista.
Iniciado em 21 de dezembro do ano passado, a estação termina às 6h01 desta quinta-feira (20), quando começa o outono.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a temperatura média deste verão, até a manhã desta quarta-feira (19) no município, foi de 24,3°C, conforme registrado na estação meteorológica do Mirante de Santana, na zona norte paulistana, onde é feita a medição oficial da cidade.
O verão de 2023/2024 teve a média ligeiramente menor, de 24,2°C. A temperatura média da estação no período comparado é de 23,2°C.
O Inmet usa a comparação a partir de 1991 porque as médias climatológicas são calculadas a cada 30 anos e o último período concluído foi de 1991 a 2020. O instituto não informou dados anteriores.
O dia mais quente da estação foi em 2 de março, com a temperatura máxima absoluta de 34,8°C. A marca é a maior para o mês da série histórica.
A média máxima deste verão foi de 30,4°C a medida da série histórica é de 28,8°C.
MAIS CALOR, MENOS CHUVA
Se esquentou mais, choveu menos na cidade de São Paulo, aponta o órgão federal.
A precipitação total na estação até a manhã desta quarta-feira foi de 741,5 mm de chuva, contra 782 mm do verão passado e 766,2 mm da série histórica.
Em boletim divulgado na manhã desta terça, a Defesa Civil paulista diz que a temperatura no estado de São Paulo no outono deverá ficar acima da normal climatologia e a tendência é que chova menos que a média, de acordo com previsões de meteorologistas.
O texto não faz o recorte para a capital paulista.
Há possibilidade do registro de ondas de calor, quando a temperatura fica a partir de 5°C acima da média por pelo menos cinco dias seguidos.
Conforme a Defesa Civil, são esperadas grandes amplitudes térmicas no período, com variações significativas entre as temperaturas mínimas e máximas.
O outono, que vai até 20 de junho, é uma estação de transição entre o verão e o inverno.
Por isso, ela é marcada por mudanças graduais do clima, com dias mais curtos, noites mais longas e temperaturas mais amenas, especialmente quando massas de origem polar atinge o país.
O boletim da Defesa Civil afirma que a unidade do ar deve cair no período da tarde, o que pode impactar a saúde, necessitando de mais hidratação e cuidados com problemas respiratórios.