RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Dois policiais penais do Rio de Janeiro foram alvos de busca e apreensão nesta segunda-feira (17) sob suspeita de participação num esquema de lavagem de dinheiro estimado em mais de R$ 100 milhões.

Investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Rio de Janeiro apura o uso de postos de combustíveis para a execução do crime.

No total, seis mandados de busca e apreensão foram expedidos. De acordo com a Promotoria, a apuração aponta para possível envolvimento dos investigados com organizações criminosas. O nome dos alvos não foi divulgado.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária afirmou que “não foi notificada oficialmente sobre a ação”.

“A pasta acompanhará o desenrolar das investigações e reforça seu compromisso permanente com a transparência e a legalidade, colaborando com os órgãos de controle sempre que necessário”, disse a pasta.

Esta é a segunda operação mirando o sistema penitenciário do Rio de Janeiro. Na semana passada, o subsecretário da pasta, Lúcio Flávio Correia Alves, e três inspetores foram afastados sob suspeita de participar de um esquema de extorsão contra presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste da capital fluminense.

Segundo a Promotoria, a investigação teve início a partir de informações da própria Corregedoria da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária), após um preso denunciar tentativa de extorsão de R$ 600 mil em troca de laudo e atestado médico.