BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, pediu nesta terça-feira (11) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a derrubada da proibição de contato com os demais investigados pela trama golpista de 2022 -entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A defesa do político ainda solicita a revogação de todas as medidas cautelares impostas contra Valdemar e a restituição de bens pessoas apreendidos pela Polícia Federal no decorrer das investigações, como o valor de R$ 53,7 mil em dinheiro vivo e três relógios de luxo.
“Conquanto tenha inicialmente figurado como um dos investigados, o requerente foi acertadamente excluído da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República, circunstância suficiente para fazer cessar toda e qualquer medida cautelar pessoal ou patrimonial decretada em seu desfavor”, diz a defesa de Valdemar em documento enviado ao Supremo.
Além de Valdemar, também o influenciador argentino Fernando Cerimedo, que ficou conhecido por fazer lives contra as urnas em 2022 não foi alvo da PGR, mas foi indiciado pela PF.
O mesmo se deu com quatro coronéis, sendo dois deles da reserva. Três deles eram apontados como suspeitos de articular carta que pressionava a cúpula das Forças Armadas a dar um golpe contra Lula.
Em relação a parte deles, a denúncia aponta que ainda serão feitas diligências complementares ou que suas condutas serão analisadas em processos separados.