RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O Bloco da Anitta levou uma multidão de fãs e foliões ao centro do Rio de Janeiro neste sábado (8) no pós-Carnaval que coincide com o Dia da Mulher.

O Carnaval carioca ficou marcado por uma forte ação das forças de segurança contra casos de assédio em blocos de rua.

A dinamarquesa Camilla Knudsen, 23, em seu segundo Carnaval no Rio de Janeiro, disse que se sentiu “mais ou menos” respeitada.

“Tem homens que tentam dar beijo. Não aceita que não quero. Mas tem muitas mulheres que são muito legais, que ajudam os homens a entender”, disse ela, fantasiada com um vestido e máscara repletos de lantejoulas vermelhas.

A propagandista Kamili Fernandes, 25, disse que não sofreu com o assédio neste Carnaval, mas não sente ter havido uma mudança grande no comportamento dos foliões.

“Nesse Carnaval, não. Mas sempre tem alguém que puxa o braço”, afirmou ela, fantasiada com uma boia de piscina.

A especialista em marketing digital Stephanie Souza, 26, disse vir ao Bloco da Anitta desde o primeiro desfile, em 2016, por ser sentir segura durante o evento.

“Antigamente eu era uma foliã nata. Agora sou mais caseira. Mas quando a Anitta coloca o bloco na rua eu venho, porque ela ensina as pessoas a impor respeito. Tanto mulheres quanto homens”, disse ela, com um vestido e uma tiara declarando seu amor à cerveja.

Anitta desfilou com um vestido dourado em homenagem à ginasta brasileira Rebecca Andrade, medalhista olímpica. A festa nas ruas do Rio de Janeiro encerrou uma turnê de 12 apresentações, desde o pré-Carnaval em janeiro.

A programação oficial de Carnaval na cidade termina neste domingo (8), tendo como principal atração o Monobloco, no centro.