Da Redação
O cantor Gusttavo Lima afirmou que sua eventual candidatura à Presidência da República ou ao Senado não está associada a correntes políticas de direita ou esquerda. Apesar de já ter demonstrado apoio a Jair Bolsonaro no passado, o artista destacou que a sociedade está exausta da polarização e que é necessário um olhar mais amplo sobre o futuro do país.
“Precisamos superar essa divisão entre direita e esquerda. O mais importante é contribuir com algo positivo para o Brasil, usar minha experiência para ajudar a unir a população”, disse o cantor. Ele também relembrou sua trajetória e as dificuldades enfrentadas ao longo da vida. “Vim de uma realidade muito difícil, já passei por momentos complicados, como perder três dentes, mas tive a chance de me reerguer. Muita gente não tem essa oportunidade”, comentou.
Parceria com Ronaldo Caiado
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), revelou na última quarta-feira (5/3) que ele e Gusttavo Lima formarão uma chapa para disputar a Presidência da República. O anúncio oficial será realizado no dia 4 de abril, no Centro de Convenções de Salvador, na Bahia. No entanto, a definição sobre quem será o cabeça de chapa só acontecerá em 2026.
“Vamos caminhar juntos nessa disputa. Em abril, recebo o título de cidadão baiano e oficializo minha pré-candidatura. O Gusttavo Lima estará ao meu lado e, a partir daí, percorreremos o país. O futuro da candidatura será decidido mais adiante, mas já temos uma certeza: estaremos unidos nesse projeto”, afirmou Caiado em entrevista ao jornal O Globo.
Nos bastidores, há especulações de que Gusttavo Lima possa se filiar ao União Brasil durante o evento de Salvador. Contudo, o governador ressaltou que essa decisão caberá exclusivamente ao cantor e que a aliança política entre os dois não depende de filiação partidária imediata. “Ele terá seu tempo para decidir, isso só deve acontecer no próximo ano”, afirmou Caiado. Embora Gusttavo Lima tenha demonstrado interesse na disputa presidencial, há rumores de que ele possa concorrer a uma vaga no Senado.