Da Redação

No interior de Goiás, a pacata cidade de Aporé, com pouco mais de 4,2 mil habitantes, surpreendeu ao ser apontada como a segunda mais rica do Brasil. O dado, revelado por um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), foi baseado em declarações do Imposto de Renda de 2020 e mostrou que a renda média entre os declarantes do município alcança R$ 66.125, um valor expressivo no cenário nacional.

O sucesso econômico de Aporé está diretamente ligado ao agronegócio. A cidade se destaca pela produção de soja, milho e arroz, além de contar com uma forte pecuária leiteira, setor tão relevante que figura até mesmo em sua bandeira. Além do campo, Aporé também abriga indústrias frigoríficas e cerâmicas, ampliando suas fontes de receita.

Mesmo pequena, a cidade não se limita à economia agrícola. O turismo também recebe atenção, com atrações como a Ilha do Pescador e eventos tradicionais, como a Festa de Santo Agostinho, que movimentam a população local.

A origem de Aporé remonta à doação de terras feita por João Nunes, dando início ao povoado que, inicialmente, era um distrito de Jataí. A emancipação ocorreu em 1958, marcando o começo de uma trajetória de crescimento. Hoje, apesar dos desafios de infraestrutura e diversificação econômica, Aporé segue como um exemplo de como o agronegócio pode impulsionar o desenvolvimento de pequenas cidades.