A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) conta atualmente com 5.450 servidores comissionados, um número que supera a população de 105 dos 246 municípios goianos, conforme estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa quantidade de cargos de confiança chama atenção pelo seu volume e reforça o debate sobre a estrutura administrativa do Legislativo estadual.
Para efeito de comparação, diversas cidades goianas têm menos habitantes do que o total de servidores comissionados na Alego. Municípios como Anhanguera, Lagoa Santa e Nova Roma, por exemplo, possuem populações bem menores. A elevada quantidade de cargos de livre nomeação levanta questionamentos sobre gastos públicos e critérios para a ocupação dessas funções.
O tema gera discussões recorrentes sobre a necessidade de reestruturação da máquina pública e maior transparência na nomeação de servidores. Enquanto alguns defendem que o número de comissionados é essencial para o funcionamento da Casa, outros argumentam que seria mais eficiente reduzir esse quadro e priorizar a realização de concursos públicos para garantir maior estabilidade e qualificação no serviço legislativo.
A questão dos comissionados na Alego deve continuar em pauta, especialmente diante das exigências por mais eficiência e controle nos gastos públicos, temas que ganham cada vez mais relevância no cenário político e econômico.
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