SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em meio a uma batalha judicial contra Blake Lively, Justin Baldoni lançou um site que reúne todas as suas acusações contra a atriz e o marido, Ryan Reynolds.

O diretor de “É Assim que Acaba”, que protagonizou o filme ao lado de Lively, foi acusado de ter assediado a estrela nos bastidores da produção. A defesa de Baldoni nega, afirma que ele é alvo de difamação e que até mesmo o marido dela, famoso por trabalhos como “Lanterna Verde” e “Deadpool”, participou de uma campanha de bullying contra ele.

Site tem linha do tempo do caso, com 168 páginas. Ele coloca em ordem os acontecimentos sobre a briga na visão de Baldoni, que apresentou um processo de 224 páginas á Justiça americana, segundo a Variety.

Entre as acusações do ator, está a de que Reynolds criou um personagem para o filme “Deadpool e Wolverine” especialmente para debochar da personalidade de Baldoni. “Reynolds retratou Nicepool como uma caricatura de um feminista ‘woke’ fechando o arco do personagem com uma morte em um tiroteio violento feito por ‘Ladypool’, uma personagem dublada por Blake Lively .”

O processo afirma que Nicepool “tinha a intenção de ser um retrato transparente e ridicularizante da percepção deformada de Reynolds sobre Baldoni”. A defesa do ator afirma que a cena com o personagem foi filmada em janeiro de 2024, pouco depois de uma “emboscada” no apartamento dea família de Lively, em que seu marido “repreendeu” Baldoni e mandou que ele se desculpasse por ações que, o diretor alega, não aconteceram.

A Variety procurou a equipe de Lively para uma posicionamento sobre o site, mas não conseguiu retorno. Os dois lados do processo devem comparecer à corte americana pela primeira vez na segunda (3). A defesa da atriz pediu que a Justiça tirasse o site de Baldoni do ar, argumentando que poderia comprometer o julgamento, segundo a revista local.

A briga entre os atores chegou à Justiça em dezembro, quando Lively abriu um processo contra Baldoni por assédio e difamação.

A história foi divulgada em primeira mão pelo New York Times – que, agora, também é alvo das acusações do ator e diretor. Ele alega que o jornal teve acesso ao processo de Lively semanas antes da publicação da reportagem, oferecendo pouco tempo para que o ator se defendesse antes que ela fosse ao ar.

A defesa de Baldoni afirma que dados do site do NYT provariam que eles tiveram acesso às alegações de Lively antes da Justiça e pelo menos 11 dias antes da publicação, que aconteceu em 21 de dezembro. A matéria acusava o ator e sua equipe de comandar uma campanha de difamação contra Lively como vingança por suas denúncias sobre o assédio no set.

O ator afirma que Lively, Reynolds e o NYT tiraram mensagens que ele enviou de contexto. Ele respondeu ao processo com outro processo, por difamação, contra as três partes. Baldoni ainda sugere que outros dados mostram que o jornal teve acesso às primeiras versões dos documentos até meses antes, em 31 de outubro, mas teria tentado contato com ele pela primeira vez apenas em 20 de dezembro, publicando as acusações contra ele 14 horas depois.

Essas novas evidências corroboram com o que sabíamos todo esse tempo, que por razões puramente egoístas, a senhora Lively e toda sua equipe conspiraram por meses para destruir reputações através de uma rede complexa de mentiras, acusações falsas e manipulação de informações recebidas ilegalmente.

declarou Bryan Freedman, advogado de Baldoni, à Variety.

O New York Times alega que todas as acusações de Baldoni contra o jornal são falsas. À Variety, eles afirmaram que o processo de Baldoni tem “imprecisões” sobre o trabalho do veículo, como, for exemplo, a acusação “falsa” de que eles tiveram acesso antecipado às alegações, antes mesmo de elas chegarem à Justiça.

Os advogados do senhor Baldoni basearam suas alegações falsas em posts feitos por detetives amadores da internet que, sem surpresa alguma, estão errados. Esses detetives notaram que um documento publicado pelo NYT tem a data ’10 de dezembro’, apesar de ele ter sido apresentado à Justiça só uma semana depois. O problema: a data é gerada pelo Google e não tem relação com o dia que o Times recebeu e postou.

afirmou a defesa