(UOL/FOLHAPRESS) – Donald Trump confirmou a imposição de tarifas de 25% para produtos importados do México e do Canadá já a partir deste sábado (1º).
O presidente americano, porém, afirmou que ainda decidirá se elas incidirão sobre compras de petróleo.
Após a fala de Trump nesta quinta-feira (30) à noite, o dólar, que fechou em queda no Brasil, teve alta nos mercados internacionais.
Trump também voltou a afirmar que os EUA estão em processo de elevar as tarifas sobre produtos chineses e ameaçou mais uma vez os países do Bric, incluindo o Brasil.
“Exigiremos um compromisso desses países aparentemente hostis de que eles não criarão uma nova moeda do Brics, nem apoiarão nenhuma outra moeda para substituir o poderoso dólar americano, ou enfrentarão tarifas de 100%”, disse Trump.
nesta sexta-feira (31), o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse que “o Brics não está falando sobre a criação de uma moeda comum, nem nunca o fez”.
Um ataque aéreo israelense matou pelo menos duas pessoas e deixou dez feridas em Janta, no Vale do Bekaa, no leste do Líbano, apesar do cessar-fogo acertado no final de novembro.
A cidade fica perto da Síria, longe da fronteira com Israel.
O governo israelense confirmou o bombardeio, dizendo que seu objetivo foi destruir “alvos do Hezbollah no Vale do Bekaa (…) que representavam uma ameaça”.
O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah foi fechado em 27 de novembro, após dois meses de ataques israelenses que deixaram cerca de 4 mil mortos e 16 mil feridos. Israel disse que os bombardeios visavam impedir o lançamento de foguetes contra seu território.
Desde que o acordo entrou em vigor, cerca de 90 pessoas foram mortas e mais de 220 feridas no Líbano, segundo o Ministério da Saúde local. Não há relatos de vítimas do lado israelense.
Sem apresentar evidências, Trump acusou nesta quinta-feira (30) os governos Biden e Obama pela colisão entre um avião de passageiros e um helicóptero militar em Washington na noite de quarta-feira. O acidente deixou 67 mortos.
“Eu coloquei segurança primeiro. Obama, Biden e os democratas colocam a política na frente”, disse Trump, durante uma entrevista coletiva.
O presidente americano também insinuou, novamente sem apresentar dados concretos, que o desastre pode ter relação com políticas de inclusão e diversidade.
“A FAA [Administração Federal de Aviação] está recrutando ativamente trabalhadores que sofrem de deficiências intelectuais graves, problemas psiquiátricos e outras condições mentais e físicas sob uma iniciativa de contratação de diversidade e inclusão”, disse Trump.
As causas do desastre ainda estão sendo investigadas. Segundo um relatório preliminar interno de segurança da FAA a que o New York Times teve acesso, o número de funcionários da torre de controle “não era normal para a hora do dia e o volume de tráfego”.
As Brigadas Ezzedine al Qassam, a ala militar do Hamas, admitiram nesta quinta-feira (30) que seu líder Mohammed Deif foi morto em 13 de julho, durante um bombardeio no sul da Faixa de Gaza. O grupo também disse, sem especificar, que “outros dirigentes” morreram.
A morte de Deif já havia sido anunciada por Israel no começo de agosto, mas nunca houve uma confirmação pelo lado palestino.
Deif é acusado por Israel de ter “dirigido, planejado e executado” o ataque de 7 de outubro de 2023, que deixou cerca de 1,2 mil mortos em Israel, incluindo centenas de civis.
Ele teve sua prisão decretada no final de novembro pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra e contra a humanidade. Na mesma decisão, foram pedidas as prisões do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e de seu ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, pelos mesmos motivos. Filho de uma família de palestinos refugiados, Deif nasceu em 1965 no campo de Khan Yunis. Ele é tido como um dos principais responsáveis pela rede de túneis construída pelo Hamas sob a Faixa de Gaza.
O governo de Uganda confirmou nesta quinta-feira (30) a ocorrência de um surto de Ebola e a primeira morte pela doença na capital do país, Kampala.
“O paciente teve falência de vários órgãos e sucumbiu à doença em 29 de janeiro. Amostras post-mortem confirmaram o vírus Ebola do Sudão”, disse o Ministério da Saúde em um comunicado.
As autoridades tentam agora rastrear as pessoas que tiveram contato próximo com a vítima, mas, em uma cidade com 4 milhões de habitantes, essa não é uma tarefa fácil.
Esse é o nono surto da doença desde o primeiro registro da infecção no país do leste africano em 2000.