SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O banco central da Argentina reduziu nesta quinta-feira (30) sua taxa básica de juros de 32% para 29%, em meio a expectativas de inflação menor, informou a instituição em um comunicado.

Além disso, fixou a taxa de juros para acordos de recompra ativa em 33%, ante 36% anteriormente.

“A decisão do Conselho se baseia na consolidação observada nas expectativas de menor inflação”, afirmou o banco central.

A inflação em dezembro de 2024 na Argentina, quando o presidente Javier Milei completou um ano de mandato, foi de 2,7%. No acumulado do ano, o índice foi de 117,8%.

O combate à inflação é uma das principais bandeiras de Milei e uma das maiores razões que o fizeram derrotar o ex-ministro da Economia, Sergio Massa, em 2023. O ultraliberal tomou posse em 10 de dezembro daquele ano, quando a inflação acumulada alcançou 211,4%.

As novas taxas de juros entrarão em vigor na sexta-feira, 31 de janeiro, disse o comunicado. A decisão do BC argentino é contrária à postura adotada pelo Banco Central do Brasil, que aumentou os juros em um ponto percentual na última quarta-feira (29), indo a 13,25% ao ano.