SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – No dia mais quente do ano na região metropolitana de São Paulo, a previsão do tempo se confirmou e a chuva chegou à cidade com pancadas isoladas no meio da tarde desta quarta-feira (22).
Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo, áreas de instabilidade vindas do interior, formadas pelo calor, e a entrada da brisa marítima continuam atuando com moderada intensidade e lento deslocamento na cidade.
Com isso, o órgão colocou inicialmente a zona sul e oeste em estado de atenção para alagamentos às 16h44. Depois, às 17h32, o CGE estendeu o alerta para toda a cidade, que durou até 18h40, quando foi a precipitação diminuiu.
As primeiras imagens do radar meteorológico do CGE mostravam chuva moderada nas zonas leste, sudeste e oeste, principalmente. Depois, a precipitação se estendeu para as demais regiões. O órgão municipal destaca que há potencial para formação de alagamentos e rajadas de vento.
Apesar das pancadas de moderada a forte intensidade em algumas regiões, o CGE não registrou pontos de alagamentos. O Corpo de Bombeiros, por outro lado, recebeu 19 chamados para quedas de árvores, um para enchente outro para desabamento. Não houve vítimas.
Em relação à queda de energia, às 18h30 a Enel informava que 54.132 imóveis estavam sem luz na sua área de concessão, que conta com 24 municípios na região metropolitana. Desse total, 41.406 ficavam na capital.
Proporcionalmente, Itapecerica da Serra era a mais atingida pelo apagão, com 7,12% de seus imóveis às escuras, ou 5.105 dos 71.660 cadastrados.
Itapecerica e Embu-Guaçu são os locais onde foram registrados os maiores acumulados das últimas horas, segundo a Defesa Civil estadual.
Por volta das 18h45, as áreas de instabilidade da zona leste se deslocavam para a região de Guarulhos e Alto Tietê.