Logo no primeiro dia na Casa Branca, o presidente Donald Trump deu início a uma série de medidas para reverter políticas do governo anterior. Em um evento lotado na Capital One Arena, Trump assinou dezenas de decretos que, segundo ele, corrigem o que chamou de “erros desastrosos” da gestão de Joe Biden. A cerimônia, marcada por discursos contundentes e apoio fervoroso, destacou a determinação do republicano em implementar suas promessas de campanha.
Entre as principais ações de Trump, destacam-se a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, o fim do aplicativo CBP One — que permitia a entrada de imigrantes enquanto seus pedidos de asilo eram analisados —, e a suspensão de 78 ações executivas de Biden, incluindo iniciativas voltadas à imigração e igualdade. Trump também anunciou o congelamento de contratações federais e exigiu o retorno ao trabalho presencial de todos os servidores públicos.
No campo da política externa, o presidente reverteu decisões relacionadas a Cuba, recolocando o país na lista de patrocinadores do terrorismo, e flexibilizou sanções envolvendo colonos judeus na Cisjordânia. Ainda na cerimônia, Trump concedeu perdão a cerca de 1.500 pessoas acusadas de envolvimento no ataque ao Capitólio.
No discurso de posse, o presidente enfatizou sua intenção de combater o que chamou de “instrumentalização do governo” e declarou guerra à burocracia federal. “A partir de agora, ninguém vai nos impedir de avançar. Este governo vai trabalhar para os americanos e não para as elites burocráticas”, afirmou.
As medidas de Trump incluem ainda promessas de endurecimento nas políticas migratórias, revisão de acordos comerciais e ampliação da exploração de petróleo e gás no território americano. Algumas das ações anunciadas podem enfrentar desafios legais, mas o republicano garante que continuará firme em seus objetivos.
Com um mandato já iniciado de forma polêmica, a expectativa é de que Trump siga transformando as dinâmicas políticas e econômicas dos Estados Unidos nos próximos meses.