WASHINGTON, EUA E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente Joe Biden fez nesta quarta-feira (15) seu último discurso à nação à frente da Casa Branca e alertou para o que chamou de “oligarquia não eleita” chegando ao poder nos Estados Unidos.
O democrata fez referência à necessidade de defender a democracia em diversos momentos ao longo dos cerca de 20 minutos de fala. Biden não mencionou o nome de Donald Trump, mas deixou implícita a preocupação com o fato de o republicano estar rodeado de bilionários.
O presidente ainda fez referência ao “complexo tecnológico industrial” e disse estar preocupado com o avanço da desinformação no país.
“As redes sociais desistiram de verificar os fatos”, afirmou, dias depois de a Meta ter anunciado o encerramento do programa de verificação de fatos da gigante que detém o Facebook e o Instagram.
Biden iniciou a fala, transmitida ao vivo pelos canais de televisão, ressaltando o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza entre Hamas e Israel.
O presidente relembrou que o acordo fechado nesta quarta foi proposto em rascunho apresentado por sua gestão em maio deste ano. Depois, perpassou uma série de assuntos que foram temas na sua administração, entre eles a aprovação de uma legislação que busca brecar a violência cometida por armas.
“Demorará para sentir o impacto do que fizemos, mas as sementes foram plantadas e crescerão por décadas”, disse.
Ao concluir o discurso, Biden enfatizou sua visão do que constitui os Estados Unidos: “uma chance justa é o que faz da América a América. Todos têm direito a essa chance”.