SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A startup de logística Loggi começou o ano com novo foco de atendimento e corte de funcionários.
Como é comum em caso de demissões em massa em startups, uma planilha com nomes de profissionais demitidos foi criada para ajudar na recolocação. A lista, a qual a reportagem teve acesso, tinha mais de 40 nomes no começo da noite desta quarta-feira (15).
A empresa diz estar “investindo em soluções para trazer mais eficiência ao negócio e reorganizou algumas estruturas para direcionar os investimentos da companhia no novo foco de negócios e, com isso, crescer no mercado neste ano”.
Há 11 anos no mercado de logística brasileiro, a Loggi tem, pelo menos, duas demissões em massa no currículo. Em agosto de 2022, a empresa desligou 500 funcionários (cerca de 15% do seu quadro) e, em 2023, foram 250 dispensas (7% do quadro da época).
Dessa vez, a Loggi não divulgou o número exato de demissões e diz que estão sendo feitas contratações também, para que a empresa se reposicione no mercado.
O plano para 2025, diz, é investir fortemente nos pequenos e médios empreendedores. Segundo a Loggi, o segmento cresceu mais de 150% em 2024.
“Estes PME [Pequenas e Médias Empresas] agora têm a possibilidade de alavancar suas vendas onlines com qualidade de entrega nacional de produtos, que antes era reservado aos grandes players do mercado. E para continuar no caminho de crescimento sustentável, a Loggi está priorizando investimentos e redirecionando esforços para 2025 em operações que vão garantir escalabilidade no mercado nos próximos anos”, afirmou a startup.
A Loggi afirma ainda que “busca continuamente aumentar a eficiência, simplificar processos e reduzir custos de operação” e que não vai deixar de ser parceiro de grandes empresas e marketplaces.