SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians, justificou o empréstimo do lateral-direito Fagner, ao Cruzeiro, como um “movimento também financeiro” do clube paulista para a temporada 2025.
O dirigente disse que a saída do jogador teve relação com a liberação de espaço na folha salarial do Corinthians. Fabinho Soldado concedeu entrevista ao PoropoPOD, no canal de YouTube do Timão.
“Existe um fluxo, um movimento também financeiro que você faz, também em relação à folha [salarial]. E, pra mim, não tem nenhuma dificuldade em falar sobre isso. Ele tem ainda contrato com a gente, até o final de 2026, mas a conversa foi de uma forma tranquila”, falou o executivo.
No entanto, o Alvinegro continuará pagando a maior parte do salário do lateral, quase R$ 500 mil por mês, no acordo com o Cruzeiro. A informação foi apurada pela coluna de Samir Carvalho.
Outro ponto que motivou o empréstimo do ídolo alvinegro foi o “fim do ciclo”. Apesar de ter renovado contrato por mais duas temporadas, o UOL apurou que Fagner estava insatisfeito na reserva, e abriu o jogo em conversa com o departamento de futebol no fim do ano passado.
A saída de Fagner, inclusive, abriu espaço para o jovem Léo Maná, de 20 anos, que já vinha fazendo boas partidas em 2024. Ele será reserva de Matheuzinho, que ganhou a titularidade com honras.
“Quando você termina uma temporada, você conversa com o treinador, com a comissão técnica, você tem uma ideia daqueles atletas que vão ser mais utilizados, e outros menos. Existe também o desejo do atleta. Foi uma conversa muito tranquila, não tem nenhum mistério falar sobre isso. Todas as partes se entenderam bem. Importante falar, eu falei sobre o Maná, você abre um espaço também, oportunidade”, disse Fabinho Soldado.