SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um delegado da Polícia Civil foi morto enquanto caminhava na rua Amaro Guerra, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, no fim da manhã desta terça-feira (14).

Imagens de câmeras de segurança mostram que o policial Josenildo Belarmino de Moura Júnior, 32, andava pela rua quando um motociclista, que havia estacionado ao lado de uma caçamba, vai até ele e aponta uma arma.

Em seguida, ele parece tomar a arma do policial e dispara contra o agente, que tenta correr, mas é atingido e cai na rua poucos metros depois da caçamba, ao lado de um carro estacionado. Segundos depois, ele fica imóvel.

O delegado chegou a ser levado para o Hospital do Campo Limpo, mas não resistiu. O caso é investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com apoio da 6ª Delegacia Seccional.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública lamentou a morte e disse tratar-se de um roubo. “Ao perceber que o delegado estava armado, o assaltante disparou contra ele, atingindo-o nas costas.”

De acordo com os registros de câmeras de segurança, o caso ocorreu por volta das 11h25.

Pouco antes de o policial aparecer, o motociclista, que carregava uma bolsa laranja como as usadas em entregas de comida, passa pela rua e por um grupo de quatro homens que estava perto da caçamba. Eles correram após o policial ser abordado.

Um vídeo de outro ângulo mostra Belarmino, que estava de camiseta, bermuda e chinelo, dobrando a esquina da rua Amaro Guerra pouco segundos depois de o motociclista ter passado pelo cruzamento.

Depois dos tiros, o motociclista sobe na moto e segue pela mesma rua.

Natural de Gravata, em Pernambuco, Belarmino havia iniciado a carreira como delegado de polícia em maio do ano passado.

“Meus mais profundos sentimentos aos familiares e amigos do delegado Josenildo Belarmino de Moura Junior, que estava havia apenas sete meses na Polícia Civil e foi covardemente morto com um tiro pelas costas durante um assalto”, afirmou, em publicação no Instagram, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Tarcísio chamou o crime de bárbaro e afirmou que as forças de segurança procuram o assaltante para que ele “seja punido dentro do rigor da lei”.