SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O diretor M. Night Shyamalan compareceu a um julgamento por acusações ter plagiado uma produção independente na realização da série “Servant”, que produziu ao lado da Apple TV+. A diretora italiana Francesca Gregorini processou o cineasta e a Apple em uma ação de US$ 81 milhões pelo suposto roubo de aspectos do seu seriado, “A Verdade sobre Emanuel”, lançado em 2013.
Cenas de ambas as produções foram exibidas durante o julgamento. Segundo o advogado de Gregorini, ambas as séries seriam sobre mães que passam a cuidar de bonecos, convictas de serem crianças verdadeira, após a morte repentina de seus bebês e com a ajuda de babás.
De acordo com ele, “Servant” não existiria sem a série de Gregorini. Shyamalan teria permanecido atrás dos seus advogados de defesa, junto da produtora Taylor Latham, o chefe de programação do streaming da Apple, Matt Cherniss e o criador da atração, Tony Basgallop.
A defesa de Basgallop alegou que “Servant” já estaria em produção anos antes do lançamento de “A Verdade sobre Emanuel”.
“A Sra. Gregorini está buscando US$ 81 milhões por um trabalho que ela não fez. A verdade é que os criadores de Servant não devem nada à Sra. Gregorini”, disse a advogada de defesa Brittany Amadi.
O processo teve início em 2020, quando a série produzida por Shyamalan foi lançada. Na época, o caso foi descartado meses depois, mas foi resgatado em 2022. Um júri precissou ser reunido após a juíza Sunshine Sykes negar que a resolução acontecesse por um julgamento sumário.
O caso deve durar ao menos duas semanas e é esperado que Shyamalan testemunhe durante o processo, junto de outros idealizadores da série.