SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A investigação conduzida pela Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo (SES) não encontrou o norovírus, responsável pelo surto de virose no litoral, em amostras de água potável coletadas nos municípios de Praia Grande e Guarujá. A origem do surto, no entanto, ainda não foi informada pela pasta.

A amostra também não tem alteração ou presença de outros vírus.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, norovírus é um tipo de vírus com alta capacidade infecciosa, transmitido por via fecal-oral. Ou seja, quando partículas eliminadas por fezes infectadas chegam até as vias orais.

Os sintomas são diarreia, dor de cabeça e muscular, além de febre baixa. Os efeitos podem durar até três dias. O tratamento mais indicado é a hidratação e repouso.

O norovírus na Baixada Santista foi confirmado pelo governo a partir de amostras de fezes analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL).

A pasta afirma que realizou duas reuniões técnicas, com a presença dos secretários municipais de saúde e representantes das vigilâncias epidemiológicas dos nove municípios da Baixada Santista, para abordar as medidas a serem adotadas nos casos de gastroenterocolite aguda.

O grupo técnico da Secretaria também diz ter reforçado a relevância dos protocolos para a coleta de amostras humanas e de água na análise dos casos.

O QUE É NOROVÍRUS?

O novovírus pode chegar até a região oral por mais de uma maneira: pelo contato com alimentos contaminados, pela água ou no contato direto com uma pessoa infectada.

“Estamos investigando, em conjunto com a Cetesb, Sabesp e os municípios da Baixada Santista, a fonte que causou esta infecção”, afirmou em nota a coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças, Regiane de Paula.

Os sintomas costumam ser diminuídos com analgésicos e antitérmicos, mas a Secretaria da Saúde afirma que nenhum medicamento deve ser tomado sem indicação médica.