Filme de Walter Salles e Fernanda Torres desmente rumores e mostra força do cinema independente
O filme “Ainda Estou Aqui”, que levou a atriz Fernanda Torres ao topo do pódio no Globo de Ouro, tem sido alvo de diversas especulações sobre sua produção. Uma das principais dúvidas que surgiram foi se o longa teria recebido algum tipo de financiamento público, mais especificamente através da Lei Rouanet.
A resposta, no entanto, é clara: não houve qualquer investimento estatal na produção do filme. “Ainda Estou Aqui” é um exemplo de como o cinema brasileiro pode alcançar sucesso internacional com recursos exclusivamente privados. A produção contou com o apoio de diversas empresas e coprodutoras, como VideoFilmes, RT Features, MACT Productions, Globoplay, Conspiração e Sony Pictures.
A questão da Lei Rouanet foi levantada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que utilizou a premiação de Fernanda Torres como oportunidade para criticar o sistema de incentivos culturais. O político insinuou que o filme teria sido beneficiado por recursos públicos, o que se mostrou falso. É importante ressaltar que, desde 2007, a legislação proíbe o financiamento de longas-metragens de ficção através da Lei Rouanet.