SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Alec Baldwin, cujo caso de homicídio culposo após um disparo acidental no set do filme “Rust” foi arquivado, processou nesta terça-feira (7) os promotores envolvidos por acusação maliciosa e violações de direitos civis.

Em outubro de 2021, o ator atirou na diretora de fotografia, Halyna Hutchins, que morreu, e no diretor do filme, Joel Souza, mas nega ter puxado o gatilho. Baldwin foi acusado de homicídio culposo, mas o caso foi arquivado em julho de 2024.

Baldwin acusa a promotora Kari Morrissey, a advogada Mary Carmack-Altwies e três investigadores do condado de xerife da cidade de Santa Fe. Segundo ele, os réus buscaram ganho profissional ou político com o processo, e intencionalmente ocultaram evidências que poderiam ser utilizadas a seu favor.

Além disso, o ator alega difamação, devido a comentários dos réus à mídia, nos quais eles responsabilizaram Baldwin pela morte de Hutchins.

Em dezembro de 2024, o caso contra Baldwin foi fechado após os promotores desistirem de apelar o arquivamento pelo tribunal. Na ocasião, Baldwin havia afirmado que, durante o julgamento, as histórias que poderiam beneficiar foram “suprimidas” enquanto as que o prejudicariam foram “amplificadas”.

“Eu estava contra-atacando. Eu estava na defensiva. Eu estava sendo acusado. Eu estava sendo indiciado”, disse, em entrevista ao ator e escritor David Duchovny, do podcast Fail Better.

A família de Hutchins processou o ator e outros produtores de “Rust” na côrte estadual de Novo México. Os envolvidos chegaram a um acordo.