BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – A apenas uma semana da nova posse de Nicolás Maduro na Venezuela, o opositor Edmundo González, que países como Estados Unidos dizem ser o verdadeiro eleito, irá à Argentina.
A viagem deve ocorrer entre essa sexta-feira (3) e esse sábado (4), informaram envolvidos com o tema à reportagem. Outros países da América do Sul também são cogitados para uma espécie de giro.
O Brasil não está a princípio na lista do diplomata exilado em Madri. O governo Lula 3 não o receberia, e a avaliação é de que o custo político de ir ao país para estar apenas com opositores, desagradando a Brasília e ao Partido dos Trabalhadores (PT), não é compensatório.
González tem prometido que irá à Venezuela na próxima sexta-feira, 10 de janeiro, data da posse do ditador Maduro. Diz que ele, o eleito segundo projetos internacionais e independentes de checagem de votos, tomará posse com María Corina Machado, que acredita-se estar exilada em uma embaixada, como sua vice.
Analistas e opositores, dos mais ao menos radicais, avaliam que o regime fará todo o possível para impedir a ida de González. Se ele tentar ir em voo comercial, acreditam que a ditadura impedirá o pousou da aeronave em Caracas. Foi o aconteceu pouco após as eleições de 28 de julho com ex-presidentes sul-americanos que tentaram ir ao país e foram barrados.