SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O BC (Banco Central) realizou um leilão à vista de US$ 1,815 bilhão nesta segunda-feira (30), no último pregão do ano.
O período de acolhimento de propostas ocorreu das 13h56 às 14h01, com um lote mínimo de US$ 1 milhão por proposta.
Nesta segunda, às 13h53, a moeda norte-americana subia 0,84%, cotada a R$ 6,242, depois de atingir a mínima de R$ 6,153 pela manhã.
A taxa de corte foi definida em 6,1740, e as 14 propostas aceitas totalizaram o montante leiloado. A liquidação das operações está programada para o dia 2 de janeiro de 2025.
A venda à vista foi planejada para atender às demandas de liquidez do mercado cambial brasileiro, encerrando um ano marcado por volatilidades no dólar frente ao real.
Essa modalidade de leilão funciona como uma injeção de dólares no mercado à vista, atenuando disfuncionalidades nas negociações e, consequentemente, diminuindo a cotação da moeda.
Desde o último dia 12, foram injetados cerca de US$ 32,6 bilhões pela autoridade monetária no mercado de câmbio -o maior valor já registrado em um mês.
As reservas internacionais do Brasil, que funcionam como um amortecedor em momentos de turbulência no mercado global, seguem sendo monitoradas, segundo autoridade monetária.
Apesar do valor modesto comparado a leilões anteriores, a atuação desta sexta reforça a estratégia do BC em tentar manter o equilíbrio cambial e evitar disfuncionalidades no mercado de câmbio.
A operação fecha um ano de movimentos importantes no mercado cambial, preparando o terreno para o início das atividades em 2025, diante do início de um novo mandato do governo Trump.