SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em 4 de novembro do ano passado, Fernando Diniz, então no comando do Fluminense, venceu a Copa Libertadores da América. A equipe carioca venceu o Boca Juniors por 2 a 1, na prorrogação, no Maracanã.
Era a coroação de ótimo trabalho de Diniz, que também vencera o Campeonato Carioca naquele ano e conseguira impor seu estilo, com muita posse e toque de bola, no Fluminense.
De quebra, ele ainda acumulava o cargo de técnico interino da seleção brasileira. Foi contratado em julho de 2024 para ficar até junho de 2024.
Um mês depois o Fluminense chegou à final do Mundial de Clubes, quando caiu diante do badalado Manchester City por 4 a 0. Apesar do placar elástico, a derrota era esperada, dada a disparidade entre os elencos.
Quase um ano depois, pode-se dizer que os resultados do treinador foram por água abaixo. Até venceu a Recopa Sul-Americana sobre a LDU, em fevereiro, pelo Fluminense, mas foi só.
Com resultados ruins, foi demitido da seleção em janeiro, cinco meses antes do que seu contrato previa. À frente da equipe, teve 2 vitórias, 3 derrotas e 1 empate.
No Carioca, foi eliminado pelo Flamengo nas semifinais e, pior, deixou o Fluminense na lanterna do Campeonato Brasileiro –foi demitido em junho.
No Cruzeiro, em 11 jogos, venceu apenas 2 –empatou 4 e perdeu 5. Neste sábado (23), foi derrotado pelo Racing na final da Copa Sul-Americana, por 3 a 1. A equipe está em sétimo no Campeonato Brasileiro.