SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nesta sexta-feira (22), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), sugeriu a possibilidade de um show gratuito com a cantora Lady Gaga para 2025, na capital carioca. Em seu perfil no X, ele compartilhou um vídeo em que a cantora americana apresenta a canção “Shallow”, em sua performance na cerimônia do Oscar de 2019 —em que concorreu aos prêmios de melhor canção original e melhor atriz, pelo filme “Nasce Uma Estrela”.

“Pra vocês não acharem que estou sextando bravo! “Todo Mundo no Rio”! Entendedores entenderão! Sinais!”, disse o prefeito carioca em sua publicação. A postagem viralizou e recebeu centenas de comentários dos seus seguidores.

Pela manhã, Paes participou de uma coletiva de imprensa a respeito da programação para a virada do Ano Novo no Rio de Janeiro. Ao final da coletiva, o prefeito anunciou que traria um grande show internacional para a cidade no início do próximo mês de maio.

O termo usado em sua postagem, “sextando bravo”, faz referência a um desentendimento que aconteceu também nesta sexta-feira (22), entre ele e o ex-juiz Sergio Moro. Os dois protagonizaram uma discussão nas redes sociais após Paes criticar o juiz Marcelo Bretas, afastado da Operação Lava Jato por conduta irregular, e Moro ter saído em sua defesa.

No mês passado, Gaga declarou sua vontade de se apresentar novamente no Brasil, depois de 12 anos da seu último show no país, durante o programa Fantástico, da Rede Globo, quando divulgava o seu papel em “Coringa: Delírio a Dois”, lançado em outubro pela Warner Bros.

Durante a sua campanha de reeleição, Paes já havia anunciado, também, a possibilidade da banda U2 se apresentar novamente no Brasil, retornando ao Rio de Janeiro em 2025.

Em 4 de maio deste ano, aconteceu em Copacabana um show gratuito da cantora Madonna. O evento foi financiado pela prefeitura do Rio de Janeiro e patrocinado pelo banco Itaú, e rendeu mais de R$ 300 milhões para a economia carioca.

Em julho, Paes foi questionado quanto ao alto valor investido na apresentação da artista. Ele defendeu, à época, que o retorno financeiro em eventos do gênero é compensador e eles deverão acontecer mais vezes.