SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Dois homens morreram após entrarem em um suposto confronto com policiais militares na tarde desta terça-feira (29), no morro do São Bento, em Santos, na Baixada Santista.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, PMs realizavam uma incursão no local quando viram os dois criminosos armados e houve o confronto.
Os dois, de acordo com a pasta, foram socorridos e levados para a Santa Casa de Santos, mas não resistiram.
“O local foi preservado para a realização de perícia e a ocorrência está sendo apresentada à Polícia Civil”, diz a nota.
No último dia 14, uma base de alvenaria da PM na avenida Lydio Martins Corrêa, 20, na Vila Zilda, periferia de Guarujá, também na Baixada Santista, foi atacada a tiros.
O ataque foi praticado por dois homens, cada um em uma moto, que realizaram diversos disparos contra a estrutura e fugiram. Três tiros atingiram o imóvel, de acordo com a secretaria. Ainda segundo a pasta, ninguém se feriu.
Na parte da tarde, policias militares que realizavam patrulhamento em motocicletas foram alvos de tiros quando passavam pela avenida Prefeito Raphael Vitiello, na Vila Edna, também em Guarujá. Os PMs teriam visto quatro homens em atitude suspeita e decidiram abordá-los.
“Os criminosos reagiram, dispararam em direção aos policiais e fugiram”, diz trecho da nota da SSP. Os policiais não foram atingidos.
Quatro dias depois, um homem suspeito de ter participado da ação contra a base na polícia foi preso na avenida Lydio Martins Corrêa, 20, na Vila Zilda, periferia de Guarujá.
A prisão foi realizada por policiais do 2º Batalhão de Choque, com sede na capital, que estavam em patrulhamento pelo litoral.
Policiais chegaram a ficar de sobreaviso nível 2, ou S2, quando podem tirar folga do trabalho, mas precisam estar prontos para assumir o serviço a qualquer momento. O S1 funciona em dias de normalidade e, no S3, há a necessidade de aquartelamento do efetivo para pronta atuação.
Foi em Guarujá que o soldado da Rota Patrick Bastos Reis, 30, foi morto em julho do ano passado. Na sequência, uma ação para localizar os suspeitos pelo assassinato desencadeou a Operação Escudo, em que 28 pessoas foram mortas por PMs em 40 dias em cidades do litoral.
As operações Escudo e Verão somaram mais de 90 mortos, além de cinco policiais, entre 2023 e 2024.
A Operação verão foi uma das mais letais da da história da PM paulista desde o massacre do Carandiru, em 1992.