O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) respondeu por meio do Instagram ao deputado federal Gustavo Gayer (PL), que foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na última sexta-feira (25), autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Gayer insinuou que Caiado estaria por trás da ação, uma vez que ele esteve no STF em 22 de outubro.
Caiado começou sua resposta destacando a “mentira” disseminada por Gayer, que tentou distorcer o motivo de sua visita ao STF. O governador esclareceu que estava lá devido ao fechamento da mina de Minaçu, que ocorreria em 25 de outubro, afirmando que isso causaria grandes prejuízos à população local. Ele enfatizou que sua reunião com o ministro Alexandre de Moraes não tinha relação com a operação contra Gayer, mencionando que a decisão sobre a ação já havia sido tomada em 18 de outubro.
Ele também abordou a inquietação de Gayer, sugerindo que o deputado não queria reconhecer seus supostos crimes e tinha conhecimento de suas ações. Caiado citou um relato de um sócio de Gayer, que expressou preocupações sobre atividades ilegais, alegando que Gayer estaria desviando recursos para seu filho.
A operação da PF visou Gayer por supostamente liderar um grupo que desviava recursos públicos provenientes de cotas parlamentares e falsificava documentos para a criação de uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Foram executados 19 mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão do celular do deputado e R$ 72 mil em posse de um de seus assessores.
Reação de Gayer
Após a operação, Gayer utilizou suas redes sociais para se defender, afirmando que “nunca cometeu nenhum crime” e que estava sendo tratado como um criminoso pela Polícia Federal e pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele esclareceu que o dinheiro apreendido pertencia à mãe de um assessor, uma mulher que, segundo ele, “não confia em bancos”.