SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) usou o horário eleitoral desta terça-feira (15) para citar seu trabalho como professor e mostrar sua carteira de trabalho. Ele mostrou também holerides de quando era empregado em uma escola da capital paulista.

“Já que se falou tanto disso nesta eleição, eu trouxe aqui a minha carteira de trabalho”, disse o deputado federal com o documento na mão.

Ele se referia aos ataques que sofreu de Pablo Marçal (PRTB) e de Ricardo Nunes (MDB), na eleição de São Paulo. Os dois repetiram que o candidato do PSOL não trabalhava.

No primeiro turno, Marçal irritou Boulos ao mostrar uma carteira de trabalho e afirmar, durante um debate em agosto, que iria usá-la para exorcizar o deputado federal do PSOL. Os dois trocaram ofensas no evento.

Boulos ascendeu na carreira política como coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Antes, atuou como professor na rede pública no estado de São Paulo.

A atuação movimento social foi abordada por Nunes no horário eleitoral desta terça. O atual prefeito usou a maior parte do seu tempo, de cinco minutos, para atacar o candidato do PSOL. Com uma linha do tempo, mostrou situações em que Boulos foi detido em manifestações.

A campanha de Nunes tenta manter a alta rejeição de Boulos. Segundo a pesquisa Datafolha mais recente, 58% dos eleitores dizem que não votariam no candidato do PSOL.